Gabrielzinho finalizou a prova com um tempo de 1min53s67 e, além de ter conquistado o lugar mais alto no pódio, bateu o recorde das Américas. Vladimir Danilenko, atleta russo que compete sob bandeira neutra, ficou com a prata (2min01s34), enquanto o chileno Alberto Abarza Diaz levou o bronze (2min01s97).
Porta-bandeira do Brasil nesta edição, o paranadador havia conquistado a medalha de prata nos 100m costas na última edição dos Jogos Paralímpicos, em Tóquio 2021. Agora, traz a medalha de ouro para o Brasil e segue enchendo o país de orgulho.
"Estou muito feliz, muito emocionado com o que foi a prova, porque é uma prova muito difícil, uma prova que mexe comigo. É a prova mais difícil para mim. Trabalhei muito para isso junto com o meu treinador e fizemos de tudo para que essa medalha de prata virasse ouro", disse o atleta ao SporTV.
Ver essa foto no Instagram
Gabrielzinho ainda valorizou o desempenho que teve, disse ter realizado um sonho ao se tornar campeão paralímpico nos 100m costas e afirmou que está só abrindo os trabalhos em Paris.
"Eu não nadei hoje, eu amassei a prova, acabei com a prova. Estou feliz demais, é um sonho realizado. Posso gritar que sou campeão nos 100m costas em uma Paralimpíadas. Não tenho nem o que falar, a prova foi perfeita. Um barra três", complementou.
Gabrielzinho ainda retorna às águas da piscina de Paris para disputar mais quatro provas. Ainda na classe S2, o paranadador compete nas provas de 50m costas e 200m livre, enquanto na classe S3, briga por medalhas nos 50m livre e nos 150m medley.