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(Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Análise: Estêvão dá vitória justa ao Palmeiras, que segue sem corrigir problema de eficácia

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Por Victória Romanelli

O Palmeiras precisou (de novo) de bastante suor e insistência para vencer mais uma partida do Campeonato Brasileiro. Na noite da última quarta-feira, o time comandado por Abel Ferreira bateu a equipe mineira, de virada, por 2 a 1, no Mineirão.

O resultado foi decisivo para os rumos do Brasileirão. Isso porque, no Sul, o Botafogo venceu o Internacional por 1 a 0, no Beira-Rio. A equipe carioca podia ter garantido o título caso o Verdão perdesse ou empatasse, mas não foi o que aconteceu. E muito graças a Estêvão, que fez o gol de falta, aos 43 do segundo tempo, que deu a vitória ao time paulista.

Assim, mesmo com um cenário pouco provável, o Palmeiras vai para a última rodada com chance de conquistar o Brasileiro. E, para isso, precisa vencer seu compromisso contra o Fluminense e torcer pela derrota do Glorioso, que pega o São Paulo, no Nilton Santos.

O duelo entre Cruzeiro e Palmeiras começou bem antes da bola rolar devido à decisão pelos portões fechados. Dentro de campo, duas equipes que tinham um objetivo específico. O Cruzeiro de conquistar uma vaga no G8 para ir à Libertadores de 2025, e o Palmeiras de seguir vivo na briga pelo título.




Na escalação, três surpresas. Já era sabido a ausência de Marcos Rocha, suspenso. Contudo, a tendência era de que Mayke ocupasse essa vaga, que acabou sendo de Giay, por opção de Abel. Na esquerda, Caio Paulista foi para o banco e Vanderlan, titular. No ataque, Flaco López retomou a titularidade, que vinha sendo de Rony nos últimos quatro jogos.

"O Mayke teve um ano muito difícil. Dos quatro que estamos aqui, acho esse foi o pior ano dele no que é consistência no treino e a parte física. Os dois sabiam que com a expulsão do Rocha, um deles ia jogar. Pelo que foi a semana de treino e as dificuldades, achei que deveria colocar o Giay. Em relação ao centroavante tem a ver com o momento de cada um. Nem um nem outro vive momento inspirado no que tem a ver com fazer gols", explicou Abel.

Desde o início do jogo, o Palmeiras pressionou o Cruzeiro e teve mais volume de jogo. Ao todo, foram 29 finalizações palmeirenses, contra nove da Raposa. Na etapa inicial, o Verdão criou grandes chances, pelo menos duas com Felipe Anderson, outras com Estêvão, Ríos, Flaco López e até Giay. Chegando com perigo, o Alviverde viu o goleiro Cássio ser o nome do primeiro tempo, com grandes defesas. E, depois de perder muitas oportunidades, o Palmeiras viu o Cruzeiro abrir o placar no início do segundo tempo.

Após falha no passe de Aníbal, Marlon teve todo corredor direito à disposição, avançou e cruzou para Matheus Pereira finalizar para o gol de Weverton. Dessa vez, porém, o Verdão soube ter cabeça fria para buscar o empate, que só aconteceu depois de mexidas de Abel no time. Mauricio saiu do banco de reservas e em sua primeira chance, recebeu boa bola de Ríos e empatou o jogo. Perto do fim do jogo, Estêvão sofreu falta próximo da área, ele mesmo foi para a cobrança e virou para o Palmeiras.

A esta altura do campeonato, o resultado é o que mais importa, mas não se pode deixar de falar dos ajustes que são necessários. Falta um definidor na frente. Flaco López e Rony alternam entre si, mas o cenário praticamente não muda. E, mesmo tendo o melhor ataque do Brasileirão, precisa melhorar, já que pelas chances criadas, poderia ter um número mais ampliado de gols.

E para encerrar a temporada, com título ou não, o Palmeiras se despede da competição diante de sua torcida, no Allianz Parque. O duelo com o Fluminense está marcado para as 16 horas (de Brasília) deste domingo.

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