São dezenas as chances de medalhas para o Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024. Embora não seja tá simples assim prever em quais modalidades os representantes nacionais conseguirão pódios, é possível, sim, identificar as principais chances de medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos.
Para esta edição da Olimpíada, a meta da delegação brasileira é bater o recorde total de medalhas – até agora, a melhor marca é de 21 pódios, conquistados em Tóquio. O recorde de ouros, até hoje, é de sete em Tóquio e a mesma quantidade na Olimpíada Rio 2016.
A seguir, veja quais são as modalidades nas quais o Brasil tem chances de levar medalhas de ouro e em quais esportes ou atletas podem subir ao pódio!
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Em quais modalidades o Brasil tem chance de medalha de ouro?
É claro que surpresas podem acontecer, mas, de forma geral, podemos indicar que cinco atletas brasileiros têm grandes chances de levar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Vamos a eles!
Beatriz Ferreira – Boxe
Há quase dois anos sem sofrer uma derrota, Beatriz Ferreira foi campeã mundial de boxe olímpico, em 2023, e de boxe profissional, há poucos meses. Ela também foi campeã da Copa do Mundo da Holanda e do Grand Prix de Brasília.
Em Paris, a principal rival de Bia será a irlandesa Kellie Harrington, atual campeã olímpica após derrotar a brasileira na decisão.
Rayssa Leal – Skate
Em grande fase, Rayssa foi medalha de ouro nas duas últimas grandes competições do skate feminino, vencendo a etapa de San Diego (EUA) da Street League e a etapa da China do Circuito Mundial.
Nas duas ocasiões, a brasileira derrotou as skatistas japonesas e a australiana Chloe Covell, suas principais adversárias. No início do ano, foi prata na etapa de Paris da Street League e oitava colocada na etapa dos Emirados Árabes do Circuito Mundial.
Para coroar seu bom momento, foi ainda, campeã do Super Crown, a final da Street League, em São Paulo.
Filipe Toledo – Surfe
Após um ano sabático para cuidar de sua saúde mental, Filipe Toledo, atual bicampeão da WSL, é uma forte aposta de medalha de ouro no surfe.
O brasileiro chega preparado para as baterias em Teahupo’o, no Taiti, que reúne ondas tubulares poderosas. Gabriel Medina, outro brasileiro, é especialista nesse tipo de onda e também pode surpreender.
Alison dos Santos – Atletismo
Alison dos Santos faz uma grande campanha neste ano, com quatro medalhas de ouro em etapas da Liga Diamante. A última delas, inclusive, foi conquistada em Paris.
Na etapa de Oslo, na Noruega, ele derrotou o atual campeão olímpico e recordista mundial, Karsten Warholm. Aleem disso, venceu em Doha (Catar) e Estocolmo (Suécia).
Rebeca Andrade – Ginástica Artística
A carioca Rebeca Andrade vem de uma faze bastante positiva. Em 2023, ela conquistou cinco medalhas no Campeonato Mundial: ouro no salto, prata no solo, individual geral e por equipes, além do bronze na trave.
Neste ano, disputou dois torneios internacionais: em uma etapa da Copa do Mundo, foi prata nas barras assimétricas. Em outra competição, na Itália, conseguiu boas notas no salto, na trave e nas barras. No Troféu Brasil, foi ouro na trave e nas barras assimétricas.
Que outros atletas podem conquistar medalhas na Olimpíada 2024?
Além de nossas apostas para levar o ouro em Paris, existem, ainda, alguns com grandes chances de ao menos subir ao pódio. Veja quem são!
Ana Patrícia/Duda – Vôlei de Praia
As duas jogadoras terminaram a temporada de 2023 como líderes do ranking mundial, com cinco títulos das etapas do Circuito Mundial e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos.
Além disso, foram vice-campeãs mundiais e bronze no Finals, torneio que fechou a temporada.
Isaquias Queiroz – Canoagem
O brasileiro levou duas medalhas de ouro na etapa da Hungria da Copa do Mundo de canoagem. A competição, inclusive, contou com alguns de seus rivais na Olimpíada 2024.
Em 2023, ele ficou alguns meses sem treinar e não conseguiu medalhas no Campeonato Mundial pela primeira vez na história, terminando em sexto lugar.
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Marcus D"Almeida – Tiro com Arco
Marcus conquistou, recentemente, medalha de prata na etapa da Turquia da Copa do mundo da modalidade. Antes, foi campeão mundial militar e levou medalhas nas competições Indoor.
O ano de 2023 foi o melhor de sua carreira e, por isso, encerrou a temporada como líder do ranking mundial. No Campeonato Mundial, ficou com a medalha de bronze.
Ana Marcela Cunha – Natação
Neste ano, no mês de maio, Ana Marcela ficou com a medalha de ouro na etapa da Itália da Copa do Mundo, derrotando as duas últimas campeãs mundiais.
Em fevereiro, a atual campeã olímpica foi quarta colocada no Campeonato Mundial, garantindo a vaga para os Jogos Olímpicos.
Vôlei feminino
Após um quarto lugar na Liga das Nações 2024, a seleção feminina de vôlei, comandada por José Roberto Guimarães, obteve a vaga olímpica em outubro de 2023, no Pré-Olímpico do Japão.
Vale destacar que o time ficou invicto na VNL até a fase semifinal, mas perdeu os dois jogos decisivos. De qualquer forma, é uma seleção forte que pode beliscar medalha.
Tatiana Weston-Webb – Surfe
Vice-campeã do ISA Games, em Porto Rico, a brasileira contribuiu para que o Brasil conquistasse uma terceira vaga para o País nas Olimpíadas.
Neste ano, ela ocupa a sétima colocação no ranking, mas na etapa do Taiti do Circuito Mundial obteve nota 10 em uma das ondas que surfou.
Rafaela Silva – Judô
Em ótima fase no Circuito Mundial, a judoca venceu o Campeonato Pan-Americano há alguns meses, derrotando a líder do ranking na final, e foi prata em um Grand Slam.
Martine Grael/Kahena Kunze – Vela
A vela é o esporte olímpico em que o Brasil soma mais medalhas. Para a Olimpíada de Paris 2024, não poderia ser diferente.
O time é atual bicampeão olímpico e foi prata no evento-teste de 2023, disputado no mesmo local das Olimpíadas. Se vencerem, as duas podem se tornar a primeira parceria com três medalhas de ouro na história da vela mundial.
Augusto Akio – Skate
Augusto fechou o ranking de classificação olímpica em quinto lugar, levando uma medalha de prata no Campeonato Mundial, em 2023˘
Neste ano, ficou com a 14ª posição na etapa dos Emirados Árabes do Circuito Mundial, sétimo na China e quinto na Hungria.