Em fevereiro de 2023, LeBron James ultrapassou Kareem Abdul-Jabbar e tornou-se o maior pontuador da história da NBA, a principal liga de basquete ao redor do mundo. O lendário jogador dos Lakers acumula, atualmente, a marca de 38.652 pontos na temporada regular e 8.023 nos playoffs, aonde também é o maior pontuador da história.
No entanto, apesar do feito épico, LeBron não é o maior pontuador da história do basquete. O astro fica em 2° lugar, já que o topo da lista pertence a um brasileiro lendário, que, no seu auge, negou a NBA: Oscar Schmidt, com 49.737 pontos.
Os 10 maiores pontuadores da história do basquete
- Oscar Schmidt – 49.737 pontos
- LeBron James – 47.734 pontos
- Kareem Abdul-Jabbar – 44.400 pontos
- Karl Malone – 42.005 pontos
- Kobe Bryant – 39.790 pontos
- Michael Jordan – 38.797 pontos
- Dirk Nowitzki – 36.814 pontos
- Wilt Chamberlain – 35.217 pontos
- Julius Erving – 34.927 pontos
- Shaquille O’Neal – 34.266 pontos
Entre os 10 jogadores, nove atuaram na NBA. Além disso, apenas dois não são norte-americanos: Dirk Nowitzki e Oscar. Por fim, LeBron é o único que ainda está em atividade, indo rumo a sua 21° temporada na liga.
Por que Oscar não foi para a NBA?
Ao analisar a lista, percebe-se que Oscar foi um dos maiores jogadores de seu tempo e que tinha nível e potencial para ser um dos principais jogadores da principal liga do mundo. Nesse sentido, a análise nos faz questionar: por que Oscar negou a NBA?
Após brilhar nos Jogos Pan-Americanos de 1987, quando o Brasil venceu os Estados Unidos na final, com 46 pontos de Oscar, o brasileiro era visto como um dos jogadores que tinha potencial para se firmar em uma equipe da NBA. Todavia, à época, a FIBA (Federação Internacional de Basquete) não permitia que atletas da NBA representassem seus países em competições internacionais. A entidade acreditava que o nível era muito superior, o que tornava a competição injusta.
Oscar, portanto, recusou o convite das franquias da liga para continuar sua história com a seleção brasileira, onde conquistou um Pan-Americano, três Sul-Americanos e a medalha de bronze no Mundial de 1978.
O jogador chegou a receber convites após os Jogos Olímpicos de 1992, quando a regra já havia sido encerrada. Todavia, com 34 anos, Oscar entendeu que não tinha mais condições de atuar na liga e recusou mais uma vez o convite.
Presença no Hall da Fama do Basquete
No entanto, mesmo sem atuar pela NBA, Oscar recebeu o reconhecimento merecido em algumas oportunidades. Em 2017, atuou pelo Jogos das Estrelas e, recentemente, foi ovacionado ao assistir um jogo do Orlando Magic no estádio. Por fim, em 2013, o Mão Santa foi selecionado para o Hall da Fama do Basquete – uma das honras máximas na modalidade.